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Cada dia mais, o Instituto Catitu se empenha em apoiar as mulheres indígenas na luta por seus direitos e por maior protagonismo.

Em janeiro, o Projeto de Formação Audiovisual para Mulheres indígenas levou a São Paulo mulheres kawaiweté da Terra Indígena do Xingu para editarem o material que registraram sobre a arte culinária do seu povo.  Trabalhamos com fotos e imagens filmadas por elas, da colheita de alimentos à preparação das principais receitas, registrando assim o vasto conhecimento agrícola e culinário do povo Kawaiweté. Em setembro, mais uma oficina de vídeo foi realizada no Xingu com as mulheres da aldeia Kwaruja dando continuidade à formação e ao projeto sobre a culinária tradicional.

O Instituto Catitu também deu apoio ao Encontro das Mulheres Indígenas do Xingu, realizado pela Associação Yamurikumã, com o objetivo de fortalecer o protagonismo das mulheres do Parque Indígena do Xingu. O encontro reuniu 320 pessoas, entre elas 250 mulheres de 16 etnias.

Fez parte da pauta discutir o papel que a Associação Yamurikumã deve exercer para que as mulheres tenham mais força política e participação nas instâncias de decisão dentro e fora da Terra Indígena.

Através do apoio à organização das mulheres e da formação audiovisual, o Instituto Catitu busca criar condições para que as mulheres xinguanas possam expressar-se sob sua própria perspectiva e estimular o surgimento de jovens lideranças.

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Centro de Documentação da Cultura Ikpeng – um projeto inédito que reúne na aldeia a produção cultural da etnia.

Na aldeia Moygu, no Xingu, realizamos uma oficina do projeto Kureko,  dando continuidade ao treinamento dos jovens responsáveis pela base de dados digital do Centro de Documentação da Cultura Ikpeng, um projeto inédito que reúne e dá acesso à sua produção cultural. As atividades acontecem na Mawo, que é o centro de memória, produção e divulgação da cultura ikpeng.

No Amazonas, em abril, o Instituto Catitu foi convidado pelo CTI – Centro de Trabalho Indigenista – a realizar uma oficina de formação audiovisual com o povo Marubo, no Vale do Javari. Oito professores das escolas indígenas e três mulheres aprenderam a filmar com o objetivo de fazer um vídeo sobre a educação escolar marubo. No final do ano, em São Paulo, Robson e Reinaldo, dois professores marubo, vieram ao Instituto Catitu editar o filme que será distribuído nas aldeias.

Em breve daremos notícias sobre as atividades e os novos projetos do Instituto Catitu em 2014.

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