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Instituto Catitu
As atividades do Instituto Catitu começaram em 2009, mas a nossa história e envolvimento com os povos indígenas é mais antiga. Ela começa com os fundadores do instituto, que ao longo dos últimos 30 anos atuam em projetos em defesa dos direitos dos povos tradicionais.
Nossa atuação tem lugar no contexto de mobilização política das sociedades indígenas do Brasil. Participamos da luta desses povos pela garantia da posse de seu território, de seus direitos constitucionais e a autonomia para decidir como nele viver de acordo com suas próprias perspectivas de futuro.
Nessa trajetória foram realizadas:
- 42 oficinas de formação audiovisual e multimídia em comunidades indígenas de diferentes povos e regiões do Brasil;
- 8 intercâmbios interculturais com povos indígenas;
- 1 centro de documentação digital indígena que reúne o acervo cultural das comunidades;
- 47 filmes de autoria indígena e compartilhada, que conquistaram prêmios nacionais e internacionais em diversos festivais de cinema.
Missão
Contribuir com o fortalecimento das culturas indígenas e a defesa de seus direitos por meio do uso de novas tecnologias como ferramentas para expressar, transmitir e compartilhar conhecimentos, a partir de suas próprias visões de mundo.
LINHAS DE ATUAÇÃO
- fomentar ações que estimulem e ampliem o protagonismo indígena, especialmente o das mulheres;
- promover a circulação e o compartilhamento de novas formas de autorrepresentação nos espaços da sociedade não indígena;
- estimular o diálogo entre povos integrando redes que permitam ampliar a cooperação e a troca de experiências.
LINHAS DE ATUAÇÃO
- formação audiovisual e multimídia;
- produção de filmes de autoria indígena;
- criação de centros de documentação digital nas aldeias reunindo o acervo cultural das comunidades;
- iniciação digital;
- intercâmbios entre comunidades indígenas e outros povos tradicionais.
NOSSA EQUIPE
Mari Corrêa
Cineasta e fundadora do Instituto Catitu, Mari Corrêa desenvolve projetos de formação audiovisual como ferramenta de valorização cultural dos povos indígenas. Iniciou seu trabalho audiovisual com comunidades indígenas em 1992, no Parque lndígena do Xingu. Em 2009, Mari Corrêa fundou o lnstituto Catitu – Aldeia em Cena, onde desenvolve projetos com ênfase na apropriação de tecnologias e novas linguagens por povos indígenas, especialmente jovens e mulheres.
Helena Corezomaé
Helena Indiara Ferreira Corezomaé é uma jovem indígena do povo Balatiponé, popularmente também conhecido como Umutina, de Barra do Bugres, Mato Grosso. Formada em jornalismo e mestre em antropologia social pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) atua como assessora de comunicação do Instituto Catitu. Além disso, tem um histórico de vida marcado pela militância em prol dos povos indígenas e sua luta, principalmente, pela terra.
Maria Adeilma
Bacharel em Ciências Contábeis, pelo CESMAC-Instituição de Estudos Superiores de Maceió, Alagoas.
Atuou durante 35 anos em organizações sem fins lucrativos em vários seguimentos: social, saúde e educação.
Atualmente trabalha na área administrativa-financeira do Instituto Catitu e assessora no desenvolvimento e gestão de projetos.
Natali Mamani
Natali Mamani, Aymara, imigrante boliviana. Faz experimentações em videoarte, performance e pintura. Formada em Jornalismo (2019), faz parte do Coletivo Cholitas da Babilônia, grupo formado por pessoas imigrantes e filhes de imigrantes da região dos Andes, onde atua como propositora de atividades e artista performer. Trabalhou por três anos em agências de publicidade como analista de social media (LewLara TBWA e FCB Brasil). Atualmente é assistente de produção audiovisual no Instituto Catitu.
Parceiros
Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas
Comunidade Indígena Kwaruja
Associação Indígena Kisêdjê
Associação Indígena Moygu Comunidade Ikpeng (AIMCI)
Associação Indígena Kaxinawa do Rio Humaitá
Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC)
Membros
Cláudia P. Gonçalves
Antropóloga
Mari Corrêa
Cineasta